FUGANTI, Luiz. Aprender. In: AQUINO, Julio Groppa; CORAZZA, Sandra Mara (orgs.). Abecedário: Educação da diferença. Campinas: Papirus, 2009. p. 24-27.
Aprender é um processo complexo, geralmente submetido a padrões. Esse fato faz com que o processo de aprendizagem seja frustrante e traumatizante, uma vez que o ensino dominante em nossas formações sociais não visa um aprendizado potencializador da criatividade (natural à vida). Ao contrário, estabelece/impõe uma insuficiência do ser.
Desqualifica-se a espontaneidade, o natural, o heterogêneo, a experiência do pensamento, para quantificar, ordenar, homogeneizar, submetendo o pensamento à consciência (operar com universais – senso comum).
Experimentar: caminho para o aprendizado criativo. Não é trabalhar para se encontrar alguém, alguma coisa ou referência, mas algo no que acontece, enquanto acontece, como combustível e intensificador da diferença que se quer diferenciar (ou tomar distância de si mesma - ?).
A alegria do diverso como catálise de modos ativos de experimentação, cujo gosto primeiro é o da eternidade que se produz no acontecimento de cada encontro.
Extrapolar limites: aprender o que pode o pensamento (produção), aprender o que pode o corpo (movimento), aprender o que pode a ética (escolha/maneira de ser), continuidade do querer aprender e capacidade crescente de aprender.
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