A professora Ruth não pode ir à aula por motivo de saúde, mas solicitou que fizessemos uma atividade em grupo para encontrar relações entre os textos: “A psicologia e o mestre” (Vigotski), “Aprender” (Fuganti), “Fora” (Cristina Mussi) e ” Sala de Aula” (Julio Groppa).
O grupo foi formado por Keila, Lucila, Rosangela e eu. Encontramos os seguintes pontos de intersecção entre os textos:
- Aprendizado: aprender o que pode o pensamento e o corpo, o aprendizado criativo, no qual o professor não deve passar os conhecimentos de forma acabada, mas educar a habilidade para que o educando adquira conhecimentos.
- Experimentação: como realização de um desejo, um lançar-se fora de si, um despertar, um caminho para o aprendizado criativo. “O criador é sempre da espécie dos descontentes”.
- Superação de Paradigmas: está ultrapassada a ideia que o professor é o produtor e detentor dos conhecimentos, assumindo o papel de “todo-poderoso”. Ele é pois um organizador do meio onde atua. O próprio aluno se educa, só a vida educa.
- Comunidade escolar: o coletivismo, o dinamismo, as diferenças presentes nas relações são fundamentais para o desenvolvimento humano, sem se abster da vida lá fora.
- Autoritarismo: não basta seguir a cartilha: conhecer o seu objeto, um programa e saber gritar em casos difíceis. O educador racional nunca educa. É preciso ser alguma coisa além de mestre. O educador deve seduzir, envolver, ao invés de exigir o silêncio, motivar a concentração.
- Sala de Aula: “Dentro: inclusão; Fora: exclusão. Sala de aula não é lugar, mas ocasião.” O professor de verdade não está só preocupado com os conteúdos que precisa ensinar, mas com as inquietações humanas, as alegrias e as obrigações da vida.
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